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International BIM Manager – Primeiras Impressões


Há pouco mais de um mês, foi iniciada mais uma turma do International Master BIM Manager - IMBIM em português da Zigurat Institute of Technology. Dois dos nossos colaboradores, o Artur Bessoni e o Guilherme Lobo, já concluíram o curso (para saber sobre a experiência do Artur, clique aqui) e essa foi a minha vez de buscar mais conhecimento dentro dessa área. Vamos para as minhas primeiras impressões!


O International Master BIM Manager (IMBIM) é divido em vários blocos, que são subdivididos em temas, e o primeiro deles é sobre os softwares de modelagem. No curso temos algumas opções, como o RevitAECOsime Archicad, e os alunos tem de escolher dois dentre eles para seguirmos até o fim.


Quando me deparei com opções além do Revit, confesso que fiquei com receio sobre quais os softwares eu deveria escolher. Depois de ler o material sobre todas as opções, resolvi ficar com o Revit, da Autodesk, e com o Archicad, da Graphisoft. Realmente eu não tinha muita preferência (além do Revit, admito), então o que influenciou minha escolha foi o fato de que o Artur escolheu o Allplan, e o Guilherme, AECOsim, além de ser o software que eu mais conhecia dentre os outros; posso antecipar para vocês que não me arrependo dessa escolha, gostei muito do estilo de trabalho do Archicad.


Começando bem...


Uma infeliz coincidência, que me ocorreu no primeiro dia de aula, foi que a placa de vídeo do meu computador estragou (inutilizando-o) e fazendo com que eu dependesse de um tablet de 10.6″- que roda Windows – para estudar e praticar os softwares. Não façam isso, é horrível! 


Embora a experiência não tenha sido tão boa quanto a de utilizar um desktop ou notebook, o fato de poder usar até mesmo um tablet, nos mostra que existem alternativas quando as nossas primeiras opções falharem.



Sendo apresentado ao Archicad

No meu ponto de vista, a interface do Archicad é menos intuitiva que a do Revit, apesar de contar com várias figuras que representam os botões. Alguns comandos podem parecer escondidos (principalmente quando se trabalha num tablet) e até você se acostumar a selecionar os elementos vai algumas horas de prática.


O que gostei muito do Archicad foram os vegetais, o que me traz mais liberdade na hora de personalizar visualizações; o organizador de projeto, que aí sim é bastante intuitivo, separando a modelagem, vistas, layouts, pranchas, etc.




Além disso, é muito alto o nível de personalização possível em absolutamente todos os elementos sem precisar um nível muito avançado de edição e criação da biblioteca, como por exemplo a escada, ou as janelas. Entre nas propriedades de um elementos e passe horas “fuçando” os menus, você também vai se impressionar.



O bom e velho Revit


Deixei para trabalhar com o Revit depois que acabasse os estudos com o Archicad. Sabe a sensação de quando você está andando de bicicleta na areia e finalmente chega na calçada asfaltada? Ainda estou confuso quanto à preferência para a modelagem da arquitetura, mas preciso admitir que foi muito bom voltar para uma interface bastante familiar, além do mais, sempre aprendemos algo novo, mesmo achando que já sabíamos muito (é sério, sempre).



O que está por vir?


Nessa última semana, começamos o segundo tema do bloco 1, que é o trabalho colaborativo. O curso é dividido em várias etapas (que podem ser conferidas aqui), como BIM Coordinator, BIM Specialist ou BIM Manager. Estamos aprendendo, na teoria por enquanto, sobre como os softwares trabalham com a questão da colaboração entre projetistas ou disciplinas, sobre os servidores na nuvem ou trabalho em um servidor local, worksets, monitoramento do arquivo, sincronizações… bom, isso fica para o próximo post.


Resumindo…


No final das contas, a proposta da Zigurat tem sido muito bem executada. O nível dos professores e materiais é altíssimo (com a parte em vídeo complementando a parte escrita), além de contarmos com um canal para tirar dúvidas e compartilhá-las diretamente com os professores e com os colegas. Tanto o Claudio (professor de Archicad) quanto o Décio (professor de Revit), têm uma didática excelente, além de transparecerem a experiência e domínio das ferramentas e da metodologia BIM como um todo.


Se passou somente um mês e posso dizer que apenas com essa introdução no curso, já estou com os olhos para outras soluções do mercado que não são amplamente conhecidas, mas que muitas vezes nos trazem opções mais viáveis que o tradicional. Afinal, este é um curso de BIM, e não de Revit! Falando nisso, já estou com saudades do Archicad, vou lá aprender sobre colaboração.

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